Moacir Rodrigues Gallego conquistou em maio o primeiro lugar na Maratona de Mendonza, na Argentina, terminando a prova em 3 horas e 50 minutos. É a quarta vez que ele vence uma maratona em sua categoria (65-70 anos), tendo já conquistado a de Lima, no Peru, no ano passado, Medellín, na Colômbia, em 2015, e Punta Del Leste, no Uruguai, em 2013.

“Terminar uma maratona é sempre uma vitória pessoal, pois correr 42 quilômetros não é fácil. Não importa a colocação ou o tempo, o mais importante é terminar a prova, é uma sensação indescritível”, conta.

Hoje com 68 anos, até começar a correr, há 12 anos, ele levava uma vida sedentária. Após ficar viúvo, a corrida o ajudou a superar o luto. “No começo, a corrida era uma válvula de escape, mas acabei tomando gosto e passei a me dedicar. Emagreci 10 quilos no primeiro ano e fui melhorando meu desempenho. Primeiro vieram as provas de 5 quilômetros, depois de 10 e assim por diante. A primeira maratona foi em 2007”, afirma Moacir, que alia as corridas a viagens pelos países.

A rotina de treinos inclui corrida 5 vezes na semana, um dia para musculação e acompanhamento por uma médica nutróloga para elaboração da dieta e por uma assessoria esportiva para orientação no plano de treinamento, além de consultas e exames médicos periódicos.

“É possível sair do sedentarismo, sim, aos 56 anos. Meu conselho é encontrar uma modalidade que agrade para a partir daí se dedicar, focando em um objetivo. O importante é não ficar parado”, resume.